domingo, 17 de maio de 2015

Penny Dreadful

O que fazer com os demônios que co-habitam seu interior?

Sou fã de duas séries especiais que tento acompanhar com afinco. Uma delas é The Walking Dead, sobre as agruras de um grupo de sobreviventes em um futuro pós-apocalíptico dizimado por uma praga zumbi.  A outra é The Game of Trones, sobre os jogos de poder pelo trono em um mundo fantástico de feiticeiros, dragões e cavaleiros medievais.

As duas séries são aclamadas e acompanhadas no mundo todo. Até pelo tempo e sentimentos que nos mobilizam, tento evitar séries e novelas. Mas quando uma produção te pega, aí é fogo! Você não consegue ficar sem acompanhar, espera ansioso pelos próximos episódios, etc. etc. e etc.

Os estúdios americanos têm investido pesado em series nos últimos anos e parte do investimento se deve a serie Lost, que rendeu milhões com seus mistérios mal explicados.

Fato que as séries acabam sendo uma opção mais lucrativa que as produções cinematográficas e tem sido feitas com o mesmo capricho.

Nessa espera entre os intervalos de uma série e outra que conheci Penny Dradful, uma produção americana de época, com o clima soturno da Inglaterra vitoriana, repleta de personagens da literatura de terror como vampiros, lobisomens, bruxas, caçadores de monstros, Frankstein, etc.   

Nostálgico, lembro de minha época de Buffy, a Caça-Vampiros, mas com uma produção muito mais elaborada, interpretações marcantes, muita sensualidade e tramas melhor elaboradas. Só a presença de astros e estrelas como Timothy Dalton e Eva Green já valorizam a obra.

O enredo também tem o brilhantismo de repetir de forma exitosa a iniciativa de Allan Moore ao misturar personagens de obras distintas como na HQ A liga dos Cavalheiros Extraordinários.

Mas o que tem me intrigado em Penny Dreadful é a habilidade de abordar um tema tão interessante como o do monstro interior.

Recomendo.


domingo, 1 de março de 2015

É sensual...


Sou psicólogo por formação e adoro o que faço. Mas sempre dizia que se não fosse psicólogo, seria fotógrafo de mulher pelada. Afinal, por que impor condições, não é mesmo???

Participei do workshop CruaFlor, com Alberto Prado e Susi Godoy, duas das figuras mais expressivas quanto a fotografia sensual no Brasil atualmente. Os dois, cada um a sua maneira, fazem trabalhos dignificantes com as formas femininas. Proporcionaram-me uma experiência realmente marcante, a ponto de me fazerem acreditar que possa ousar lançar-me num projeto de nu fotográfico em breve.

Foi emocionante. E alem de tudo conheci pessoas especiais.



Seguem abaixo alguns dos resultados da experiência:

Do escondido ao revelado, formas femininas ondulam em mimetismo com o ambiente, um felino oculto como um sussurro na noite. Eis meu ensaio no workshop CruaFlor com a modelo Thays Vita. Alberto Prado e Nicholas Modesto figuram como modelos incidentais. A câmera usada foi uma Olympus VG120. As imagens não passaram por nenhum tipo de tratamento. Numa palavra: lisérgico.



























































Então uma gata brava é jogada sobre a cama. De repente se aninha, sente-se segura e se extravasa em ternura. Essa é Bia Machado, sob as lentes da Olympus VG120 que peguei emprestado de minha mãe para os ensaios do workshop CruaFlor.


























Mais Bia Machado, desta vez com as lentes do celular Samsung Galaxy GT-I5500B. Nenhuma das imagens passou por tratamento.











Juro que tentei ser econômico com a publicação de todas essas fotos, mas é duro fazer cortes quando a gente gosta de tudo. Talvez meu senso estético seja deturpado, medíocre, sei lá, mas gostei muuuito dos resultados que alcancei. Quem sabe investindo um pouco mais...