Eram os Deuses astronautas?
Passei este feriado nas alturas.
Na quinta assisti com meu grande amigo Luciano ao documentário de Erich von Däniken, “Eram os Deuses astronautas?”.
Já tinha lido o livro há alguns anos. Teoria interessante. O documentário é antigo e já está desatualizado e datado. Mas foi interessante rever a teoria. Sincronicamente, foi um convite do meu amigo que colaborou para o contexto do meu fim de semana.
Na sexta, usufrui dos ingressos que ganhei do Estadão para a exposição Star Wars.
Gostei da exposição. Figurinos, objetos de cena, gráficos, artes e storeboards. Recomendo para os fãs inveterados. Mas francamente, foi pouco para o preço do ingresso. Ainda bem que o meu eu ganhei.
De lá, esticamos para um cineminha. Queria ver Speed Racer. Meu irmão viu e falou muuuito bem. Mas pelo horário e pela fila, escolhemos Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
Aí começam as críticas. Primeiro pelo nome. Parece filme da Xuxa. P#T4 nome comprido!
O filme é um típico Indiana Jones. Entretenimento do começo ao fim fundamentado nalguma lenda antiga e distorcida pelos interesses dos roteiristas e dos estúdios. Mas esse foi demais. A começar com a KGB em plena área 51 durante a época da Guerra Fria. Haja imaginação! Salvo a referência ao primeiro filme (a arca perdida entre caixotes).
Daí nosso herói sobrevive a uma bomba atômica.
Aí vêm as melhores cenas, na minha opinião, realmente remetendo ao espírito dos filmes anteriores: a briga no bar e a perseguição de moto, quando Indiana entra por um lado do carro dos bandidos e sai pelo outro lado voltando para a garupa da moto. Uma cena digna dos dubles, como aquela do primeiro filme em que ele passa por debaixo de um caminhão.
Daí por diante a gente vai relevando, mas algumas coisas não dá pra deixar passar: as formigas carnívoras levando um russo para armazenar durante o inverno, o jovem Shia LeBeouf saltitando entre macacos feito um Tarzan de gel e a viagem por um incrível rio Amazonas que desemboca nas Cataratas do Iguaçu. Tremendo nonsense.
A história de fundo só vem corroborar o contexto sincrônico de meu fim de semana, entre deuses-astronautas, galáxias distantes e viagens interespaciais.
Nada de novo para quem já buscou um pouco por aí. Incluindo o fetiche de Steven Spielberg pelos ETs. O melhor de todos continua sendo o primeiro (Contatos Imediatos). Mas o excesso cansa né!
Respeito muito todos os trabalhos do cara, mas aprendi a desconfiar do Steven depois de A. I. – Inteligência Artificial. Os robôs do final seriam terrestres ou extraterrestres??? Essa é uma discussão para outros carnavais.
Para os fãs de ETs, Indiana Jones e para os que buscam um cinema de puro entretenimento, recomendo.
Agradeço ao Estado de São Paulo pelos ingressos, à Lu Pimenta pelas fotos e logistica e ao Otto Guenther pelo paitrocínio.