segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mais escolhas...


Escolhas...

Passaram-se os meses e fiquei me perguntando o que escreveria para dar continuidade a esse tema.

Sobre o que realmente podemos exercer nosso poder de escolha?

Cada vez fica mais presente para mim a diferença entre meus centros de consciência.

Um centro gregário, social, vaidoso, limitado aos cinco sentidos, determinado pela ditadura cultural, automatizado e imaturo que ouso aqui chamar de MENTE.

Outro afetivo, expansivo, transcendente, mágico, puro, que chamo de ALMA.

Recentemente venho percebendo meu dilema como psicólogo profissional e como praticante do oculto referente a esses centros de consciência. Percebo que a confusão está no que se entende da palavra psique e de como às vezes é referida como MENTE, e às vezes como ALMA.

A psicologia parece-me então dividida sob ópticas biológicas e neuroquímicas por um lado e simbólicas e espiritualistas por outro.

Assim também, por vezes, dividimo-nos entre o que a MENTE aconselha apropriado e a ALMA sente justo. No antagonismo, sofro.

Convém perceber que ALMA e MENTE estão a serviço de um centro maior: o “eu verdadeiro”.

Escolhe melhor quem prioriza, visando o bem do todo, o bem estar do “eu verdadeiro”.

Aí a problemática de se encontrar, na prática, dentre tantos centros e instrumentos do ser, o que realmente se define como seu “eu verdadeiro”. Para além do que você pensa, influenciado por sua herança cultural ou por experiências passadas, para além do que sonha, deseja ou teme, o que você realmente sente?

O contato com esse princípio gera sensação de presença, serenidade, sabedoria e prazer. Escolher amparado por essas sensações está para além do que os limites de espaço-tempo poderiam definir. Falamos de uma dimensão transcendente, do reino do inconsciente, e de uma sabedoria profunda, por muitos séculos considerada profana.

O infinito universo do auto conhecimento.

Enfim, com o tempo falaremos mais e mais...

Por hora, quero deixar a disposição os links para os vídeos do encontro com Matias de Stefano ocorrido em São Paulo em 24/03/2013. Um encontro de cerca de 4 horas de duração, mas com temas cujos iniciados se regozijarão.







Mudei minhas primeiras impressões sobre o rapaz. Ele é bom.

E finalizo com o tema das escolhas relacionado ao amor. Ah, o amor!!

"A magia do encontro

Um homem, uma mulher, um encontro.

Não. 
Não são as fantasias e expectativas de realização, os sonhos de algo surpreendente, de um eterno enlace de união.

Não. 
Não os determinismos de eras introjetados em nossas consciências pela cultura, cobrando um ideal de perfeição.

Não. 
Sem promessas nem cobranças. Sem juras de amores para além das encarnações.

Sem a idéia estúpida de que o outro tenha a capacidade de te fazer pleno por gerações e gerações.

Sem os dramas e os medos dos erros e das mágoas. Sem a esperança de ser tudo para o outro e de querer do outro tudo.

Sem querer nem tentar agradar ninguém.

Sem as projeções de angústias advindas de experiências passadas.
Sem as ansiedades das ilusões de perspectivas futuras.

Um homem, sendo apenas ele mesmo. 
Uma mulher, sendo apenas ela mesma.
Um encontro. Nada mais. 

Pois só na pureza da simplicidade a verdadeira magia acontece."