segunda-feira, 26 de maio de 2008

Eram os Deuses astronautas?

Passei este feriado nas alturas.
Na quinta assisti com meu grande amigo Luciano ao documentário de Erich von Däniken, “Eram os Deuses astronautas?”.
Já tinha lido o livro há alguns anos. Teoria interessante. O documentário é antigo e já está desatualizado e datado. Mas foi interessante rever a teoria. Sincronicamente, foi um convite do meu amigo que colaborou para o contexto do meu fim de semana.

Na sexta, usufrui dos ingressos que ganhei do Estadão para a exposição Star Wars.
Gostei da exposição. Figurinos, objetos de cena, gráficos, artes e storeboards. Recomendo para os fãs inveterados. Mas francamente, foi pouco para o preço do ingresso. Ainda bem que o meu eu ganhei.

De lá, esticamos para um cineminha. Queria ver Speed Racer. Meu irmão viu e falou muuuito bem. Mas pelo horário e pela fila, escolhemos Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
Aí começam as críticas. Primeiro pelo nome. Parece filme da Xuxa. P#T4 nome comprido!
O filme é um típico Indiana Jones. Entretenimento do começo ao fim fundamentado nalguma lenda antiga e distorcida pelos interesses dos roteiristas e dos estúdios. Mas esse foi demais. A começar com a KGB em plena área 51 durante a época da Guerra Fria. Haja imaginação! Salvo a referência ao primeiro filme (a arca perdida entre caixotes).

Daí nosso herói sobrevive a uma bomba atômica.
Aí vêm as melhores cenas, na minha opinião, realmente remetendo ao espírito dos filmes anteriores: a briga no bar e a perseguição de moto, quando Indiana entra por um lado do carro dos bandidos e sai pelo outro lado voltando para a garupa da moto. Uma cena digna dos dubles, como aquela do primeiro filme em que ele passa por debaixo de um caminhão.
Daí por diante a gente vai relevando, mas algumas coisas não dá pra deixar passar: as formigas carnívoras levando um russo para armazenar durante o inverno, o jovem Shia LeBeouf saltitando entre macacos feito um Tarzan de gel e a viagem por um incrível rio Amazonas que desemboca nas Cataratas do Iguaçu. Tremendo nonsense.

A história de fundo só vem corroborar o contexto sincrônico de meu fim de semana, entre deuses-astronautas, galáxias distantes e viagens interespaciais.
Nada de novo para quem já buscou um pouco por aí. Incluindo o fetiche de Steven Spielberg pelos ETs. O melhor de todos continua sendo o primeiro (Contatos Imediatos). Mas o excesso cansa né!
Respeito muito todos os trabalhos do cara, mas aprendi a desconfiar do Steven depois de A. I. – Inteligência Artificial. Os robôs do final seriam terrestres ou extraterrestres??? Essa é uma discussão para outros carnavais.

Para os fãs de ETs, Indiana Jones e para os que buscam um cinema de puro entretenimento, recomendo.

Agradeço ao Estado de São Paulo pelos ingressos, à Lu Pimenta pelas fotos e logistica e ao Otto Guenther pelo paitrocínio.

Um comentário:

Micael disse...

já cansei de discutir isso.

nao tem nd de ets em a.i. é um bando de robos.

durante o filme o jude law fala pro menino "eles vão acabar um dia e a gente vai ficar"... por isso pra eles o menino era tão importante, era tipo um "adão"...

francamente... achar que é e.t. tinha até fibra otica brilhando embaixo da pele...