Escolhas...
Passaram-se
os meses e fiquei me perguntando o que escreveria para dar continuidade a esse
tema.
Sobre
o que realmente podemos exercer nosso poder de escolha?
Cada
vez fica mais presente para mim a diferença entre meus centros de consciência.
Um
centro gregário, social, vaidoso, limitado aos cinco sentidos, determinado pela
ditadura cultural, automatizado e imaturo que ouso aqui chamar de MENTE.
Outro
afetivo, expansivo, transcendente, mágico, puro, que chamo de ALMA.
Recentemente
venho percebendo meu dilema como psicólogo profissional e como praticante do
oculto referente a esses centros de consciência. Percebo que a confusão está no
que se entende da palavra psique e de como às vezes é referida como MENTE, e às
vezes como ALMA.
A
psicologia parece-me então dividida sob ópticas biológicas e neuroquímicas por
um lado e simbólicas e espiritualistas por outro.
Assim
também, por vezes, dividimo-nos entre o que a MENTE aconselha apropriado e a
ALMA sente justo. No antagonismo, sofro.
Convém
perceber que ALMA e MENTE estão a serviço de um centro maior: o “eu verdadeiro”.
Escolhe
melhor quem prioriza, visando o bem do todo, o bem estar do “eu verdadeiro”.
Aí a
problemática de se encontrar, na prática, dentre tantos centros e instrumentos
do ser, o que realmente se define como seu “eu verdadeiro”. Para além do que
você pensa, influenciado por sua herança cultural ou por experiências passadas,
para além do que sonha, deseja ou teme, o que você realmente sente?
O
contato com esse princípio gera sensação de presença, serenidade, sabedoria e
prazer. Escolher amparado por essas sensações está para além do que os limites
de espaço-tempo poderiam definir. Falamos de uma dimensão transcendente, do
reino do inconsciente, e de uma sabedoria profunda, por muitos séculos considerada
profana.
O
infinito universo do auto conhecimento.
Enfim,
com o tempo falaremos mais e mais...
Por
hora, quero deixar a disposição os links para os vídeos do encontro com Matias de Stefano ocorrido em São Paulo em 24/03/2013. Um encontro de cerca de 4 horas
de duração, mas com temas cujos iniciados se regozijarão.
Mudei
minhas primeiras impressões sobre o rapaz. Ele é bom.
E finalizo
com o tema das escolhas relacionado ao amor. Ah, o amor!!
"A magia do encontro
Um homem, uma mulher, um encontro.
Não.
Não são as fantasias e expectativas de realização, os
sonhos de algo surpreendente, de um eterno enlace de união.
Não.
Não os determinismos de eras introjetados em nossas
consciências pela cultura, cobrando um ideal de perfeição.
Não.
Sem promessas nem cobranças. Sem juras de amores para
além das encarnações.
Sem a idéia estúpida de que o outro tenha a capacidade de
te fazer pleno por gerações e gerações.
Sem os dramas e os medos dos erros e das mágoas.
Sem a esperança de ser tudo para o outro e de querer do outro tudo.
Sem querer nem tentar agradar ninguém.
Sem as projeções de angústias advindas de
experiências passadas.
Sem as ansiedades das ilusões de perspectivas futuras.
Sem as ansiedades das ilusões de perspectivas futuras.
Um homem, sendo apenas ele mesmo.
Uma mulher, sendo apenas ela mesma.
Um encontro. Nada mais.
Uma mulher, sendo apenas ela mesma.
Um encontro. Nada mais.
Pois só na pureza da simplicidade a verdadeira
magia acontece."
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